LEANDRA SUSAN
( Brasil – Rio Grande do Sul)
Gaúcha. Se formou em Ciências Contábeis em 1997.
Em 2006 escreveu o 1º. Romance. Realizou cursos de Literatura
e escrita Criativa durante os anos seguintes.
Atualmente tem 4 livros publicados como autora independente na Amazon e pelo Clube de Autores. Participou de concursos literários e vários selecionados como Antologia vilões de contos de fadas.
Com a Editora Iluminare é a primeira participação em poesias.
VIDA E POESIA. Organização Rô Mierling. Torres, Rio Grande do Sul: Editora Illuminare, 2017 41 p. Inclui os poetas: Alberto Lacerda, Camila Fernandes, Carlos Asa, Daniel Mark, Fernando Callado, Koguen Gouveia, Leandra Suzan, Lisa Halloway, Rudson Xaulin, Uelida Dantas, Ziney Santos. No. 10 473
Ex. Cortesia do Rev. Hakusan Kogen
Índio Semente dessa terra
Guerra? Não existe herói, nem perdedor
Pode haver bravura, sangue e dor!
Aos índios dessa terra gaúcha
Sementes excluídas desse chão
Ficaram sem oca, sem terra e reversos
Submersos de lama no pranto da dor
Se me arrancassem de minha casa, sentiria a
mesma dor
E sem flechas, sem caça e pesca,
Entregam-se em batalhas para morte em sua
terra chão
Sim, pois a força de guerreiros os conduziram
Jamais escravizariam a alma de um índio lutador
Bravo! Bravo! Bravo!
Honramos o nativismo indígena, mesmo no remorso
e na dor
Porque à semente, desse chão retornaram
Disseram: "Antes a morte", jamais seremos escravos
Desses homens descamisados, sem honra e sem
amor!
Nossos Escravos Maragatos
Escravos! Povo massacrado
No Rio Grande do Sul foram libertados
Para lutar lado a lado
Na Grande guerra de Farrapos
Negros. Humildes Negros!
Morreram por uma causa
Dessa pátria gaúcha de garra
Melhor que levar chibatadas?
Lutar nessa guerra de causa?
Do que morrer no açoite e na dor
Honrados nossos negros maragatos
Que um dia de caravela chegaram
Das correntes foram libertados
Lutando junto com os farrapos!
Usaram um brasão de soldado?
Assumiram um legado
Passaram a ser um gaúcho Nato.
Herança
Não canto, não danço, apenas me encanto
Terra serrana, terra campeira, terra dos pampas
Jesuítas aqui chegaram
Entrando nesses verdes Matos
Trabalho honroso e que de longe serviu
Ganhamos de herança as "Missões"
Ruínas de cenas mil
Mas essa história não perde o efeito
Porque representa uma trilha de feitos
Usos e costumes da vida campeira
Criamos a Pátria mãe Grande e pequena
Ao hino do Rio Grande do Sul, essa Querência amada
seguirá sempre
Na batalha de resgatar o que não se vê no presente
Meus versos são simples e singelos
Mas trago aqui o meu agrado
Chimangos ou maragatos
Também são histórias do nosso passado
Iluminamos o nosso Rio Grande do Sul
Carregando para sempre a tradição
Enquanto existir a "chama crioula"
Haverá a honra pela tradição.
*
VEJA E LEIA outros poetas do RIO GRANDE DO SUL em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_grade_sul/rio_grande_sul.html
Página publicada em novembro de 2022
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